sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Arte da Dança!!




A dança como arte, seja qual for seu estilo, traz ao público além de lazer, uma nova forma de ver a vida, o mundo real e o mundo irreal; traz ao espectador o quê as palavras não são capazes de dizer e o quê somos capaz de sentir; a dança em si tem o poder de criar um mundo diferente na mente de cada espectador, e este mundo é capaz de gerar novas informações e conhecimentos para uma vida. Não importa qual o estilo, se ela ta na escola, na rua ou no teatro, a DANÇA faz parte de nossas vidas; e se prestarmos um pouco mais de atenção nela e nos seus profissionais, veremos que sua contribuição saí de dentro das paredes de uma sala de aula e ultrapassa as linhas de um palco, levando para a sociedade uma contribuição infinita e de grande valor.

(Trecho do texto: Dança: mais do que simples movimento Autor miriam lamas baiak)

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

De onde vem o jazz dance?



Texto de Marcela Benvegnu

Como já escrevi anteriormente, o tema da minha pós-graduação em Estudos Contemporâneos em Dança na Universidade Federal da Bahia é o jazz dance. Mas de onde ele vem? Como é a sua história?
Tanto a música quando a dança conhecida com o nome de jazz é resultado de uma fusão de influências e relações que prosperaram nos territórios americanos a partir do século 18. Suas raízes estão diretamente ligadas ao coração da África onde a manifestação não era apenas um espetáculo, mas sim uma forma de diversão.

Considerada uma manifestação unicamente própria de escravos negros das grandes plantações de algodão e tabaco, a cultura do jazz reflete influências de diversas índoles. Por uma parte se apreciam ritmos e bailes africanos que duraram muito na consciência coletiva dos negros, por outro lado estavam as manifestações de origem religiosa onde ritmos e etnias diferentes tinham em comum o mesmo ritual: dançavam para a chuva, para pedir fecundidade, para celebrar nascimentos. Suas influências estão obviamente na cultura negra e suas características mais marcantes e visíveis inspiradas nas danças africanas.

As danças serviam como suporte de narração de aventuras fabulosas e sucessos cotidianos próprios de sociedades que desconheciam o uso da escrita. (Nesse sentido, essas danças duraram mais nos territórios americanos do que em outros países que também sofreram uma invasão massiva de escravos como as Antilhas e o Brasil, que depois aderiu ao mambo, cha-cha-cha, conga, merengue e samba como linguagem).

Em outra parte, fruto do interesse dos brancos por liquidar os ritos e formas folclóricas, os negros só tiveram recursos para expandir os seus costumes religiosos a partir do surgimento do cristianismo protestante dos brancos que foram se convertendo em expressões próprias e particulares. Essas cerimônias surgiram como uma forma de musicais, que foram muito importantes nos Estados Unidos, onde o canto acompanhava os movimentos rítmicos.

Paralelamente a isso, os negros criaram outras formas de manifestação como os blues ballads e também as work songs (que eram as músicas criadas no trabalho), que cantavam em coro sempre regidos por um mestre.

Uma outra grande influência nas manifestações de origem negra veio direto da música e da dança branca, mais propriamente da música popular de raiz européia. Assim, pelo que parece claro a influência se deu por via de imitação, as polcas, quadrilhas, marchas, danças irlandesas, bailes ingleses como o clog, começaram a se misturar com danças autônomas para dar lugar ao que conhecemos como jazz.

Se bem que foram os negros que entretiam seus amos que elevaram as mudanças da dança africana transformando-a em jazz, mas foram os brancos que começaram a dançá-la primeiro em lugares abertos.

Desde o começo do século 19, quando alguns grupos de bailarinos irlandeses começaram a atuar no país, as danças dos negros eram interpretadas por brancos, que por muitas vezes pintavam suas faces de negro para parodiar, cantar e dançar como tais.

Este cenário mudou completamente com a emancipação dos escravos, acordo firmado por Abraham Lincoln no dia primeiro de janeiro de 1863: a dança e o canto dos bailes dos escravos negros agora poderiam sair de lugares restritos e irem para os públicos. Logo, essa dança que começou a tomar conta dos palcos era de negros e brancos e esse momento teve uma influência decisiva na Comédia Musical, que nada mais era do que os primeiros passos do que hoje conhecemos como jazz.

O jazz dance é híbrido, nascido de uma multiplicidade de formas de espetáculos anteriores, é caracterizado pelo swing, por movimentos sincopados e pela polirritmia, que é a combinação dos movimentos do corpo em vários ritmos ao mesmo tempo.

Hoje, ele vem sofrendo uma perda de referenciais, os grandes nomes brasileiros que “ontem” dominavam o estilo hoje enveredaram para a dança contemporânea, muitos coreógrafos sofrem carência de atualização de linguagem e estilo. Nos festivais ainda vemos alguns trabalhos que podemos chamar de “jazz dance” e outros que mesmo inseridos nessa categoria não apresentam as principais características da dança.

--------------------------------------------------------------------------------

Marcela Benvegnu é bailarina, jornalista, aluna de pós-graduação da UFBa (Universidade Federal da Bahia) e escreve às terças-feiras no TodoDia.
(retirado do site : http://www.conexaodanca.art.br/imagens/textos/artigos/De%20onde%20vem%20o%20jazz%20dance.htm )

Congresso de JAZZ DANCE!!!!

Retirado do blog de: Marcela Benvegnu

Difundido na década de 80 como a dança do momento, e posteriormente, como um gênero esquecido e quase nunca estudado teoricamente (mesmo pelos profissionais da área) por falta de acesso, o jazz dance é uma das mais bonitas e vivas formas de manifestação do corpo em movimento. Para valorizar o gênero e criar um espaço para a discussão de sua permanência, acontece de 18 a 21 de abril, em Indaiatuba, o 1º Congresso Internacional de Jazz Dance, que reúne, além de aulas práticas, palestra, sessão de vídeos, noite de apresentações, conversa com especialistas e mesa-redonda.

Entre os profissionais envolvidos estão grandes nomes da dança brasileira, como o do coreógrafo Caio Nunes, do Rio de Janeiro — entre seus mais recentes trabalhos destaca-se a coreografia do filme “Se Eu Fosse Você 2” —, que ministrará o curso de musical classes; Christiane Matallo, que ministra o curso de jazz, música e corpo; Érika Novachi, que dará as aulas Lyrical Jazz, Marcela Benvegnu, com palestra sobre história do jazz, e outros.

Entre as personalidades internacionais estão Sue Samuels — professora de jazz dance da Broadway Dance Center, em Nova York — que chega para dar aulas de tradicional jazz, e Rose Calheiros — brasileira radicada na Alemanha — para master classes. Vale lembrar que na década de 80, Rose foi uma das mais importantes bailarinas e professoras de jazz do país, e que comandava em São Paulo a Step’s Espaço de Dança, reduto do gênero.

O grande objetivo desse evento é proporcionar aos participantes um maior contato com os melhores profissionais da área no mundo, atualização de professores e alunos, intercâmbio de técnicas e informações teóricas para disseminação da cultura do gênero. O ineditismo da proposta também deve ser ressaltado, pois no Brasil nunca foi realizado um festival internacional do gênero, tendo em vista que os bailarinos aderem ao estilo, porém, não têm onde buscar informações para uma melhor formação.

Além da Mostra Comentada, na qual as escolas e companhias que inscreveram seus trabalhos e os apresentam para uma banca especializada, no dia 19 de abril, o evento será marcado pela mesa-redonda Os Caminhos do Jazz Dance — O Musical, que compete com jazz, que (quase?) vira dança contemporânea que (quase) não se entende mais nada, no dia 21.

O investimento para as 16 aulas práticas é de R$ 350 e pode ser pago em quatro vezes. O evento oferece aos inscritos alojamento gratuito. A palestra, mostra de vídeo, mostra comentada e mesa-redonda têm entrada gratuita para os participantes. Mais informações e inscrições pelo www.congressodejazzdance.blogspot.com

domingo, 11 de janeiro de 2009

Dança



"Dançar não é apenas movimentar-se. E sim deixar a música te levar,
esquecer todos os problemas, sejam eles grandes ou pequenos.
Se esforçar cada vez mais para orgulhosmente dizer: " Eu consegui".
Dançar não é apenas se apresentar, e sim pensar que vai chegar ao seu objetivo.E dance, dance tendo a certeza de que seu esforço valeu a pena.O esforço resulta na capacidade, a capacidade resulta no vencimento,e o vencimento resulta no crescimento."
(By Mariana...minha aluna)